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Organização registra 403 grandes eventos que causaram prejuízos superiores a US$ 1 bilhão cada desde 1980. Foto: FreePik |
As recentes enchentes no Texas, que já mataram 130 pessoas, e os alagamentos em Nova York são exemplos da nova realidade climática americana. Só em 2024, a Administração Oceânica e Atmosférica Nacional (NOAA) contabilizou 27 desastres bilionários – quase metade do total registrado em toda a década de 1980.
Furacões lideram prejuízos
Embora tempestades severas sejam os eventos mais comuns, os ciclones tropicais (furacões) são os mais letais e caros: US$ 1,5 trilhão em danos, 53% do total. O Texas é o estado mais afetado (190 desastres), mas a Flórida tem a maior conta: US$ 452 bilhões, quase todos causados por furacões.
O banco de dados da NOAA, que monitorava esses eventos, foi desativado em 2024, limitando o acesso a informações cruciais. Para o Climate Central, a medida prejudica a capacidade de resposta e a conscientização sobre a crise climática.
Enquanto os EUA somam prejuízos históricos, a pergunta que fica é: quanto mais a economia – e as vidas – vão pagar pela inação?
*Com informações NOAA/Climate Central