Startup da Amazônia cria cosméticos veganos com ativos da floresta

 

Com foco em cosméticos limpos, ciência e impacto social, a marca já conecta sua produção a comunidades extrativistas locais e lidera com uma equipe 80% feminina. Foto: Divulgação

Por Luciana Bezerra

Com ingredientes extraídos da floresta Amazônica e uma proposta que une ciência, tecnologia e consciência ambiental, a Amazon Tree Cosmetics, startup de Porto Velho (RO), foi um dos destaques da 2ª edição do Bioeconomy Amazon Summit 2025, realizada entre os dias 30 de julho e 1º de agosto, em Manaus.

Durante os três dias de evento, a marca apresentou soluções que vão além da beleza: são produtos sustentáveis, pensados com ciência e propósito, feitos com ativos da floresta como: manteiga de tucumã, cupuaçu, óleo de açaí e de maracujá — todos extraídos com responsabilidade em parceria com comunidades extrativistas da região Amazônica.

“A Amazon Tree nasce com o propósito de desenvolver soluções inovadoras, tecnológicas, de alta performance e seguras que valorizem a saúde, os recursos naturais e possam ser incorporadas por parceiros que compartilhem dessa mesma visão”, afirmou Flávia Coelho de Souza, CEO da startup.

Médica veterinária e pesquisadora, Flávia lidera uma equipe majoritariamente feminina e mantém uma forte rede de apoio com comunidades fornecedoras da matéria-prima extraída da floresta. 

“Mais do que um cosmético, a Amazon Tree Cosmetics entrega um manifesto: beleza com consciência, ciência e floresta em pé”, finaliza.

Sobre o evento

Promovido pelo Pacto Global da ONU – Rede Brasil e pela gestora de venture capital KPTL, o Bioeconomy Amazon Summit 2025 consolidou-se como uma vitrine de iniciativas que unem desenvolvimento econômico e preservação ambiental, fortalecendo o protagonismo dos empreendedores amazônicos em uma nova economia criativa de baixo carbono e gerando renda para as comunidades locais.

Com uma narrativa que conecta território, sustentabilidade e mercado, a marca prova que é possível criar produtos incríveis e, ao mesmo tempo, manter a floresta de pé. E o melhor: com identidade, impacto e propósito.

*conteúdo produzido originalmente pelo ConectaEco com informações da Assessoria

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