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Foto: Vecteezy |
Conceito
Pilares fundamentais:
- Melhorias ambientais – Redução de impactos negativos no ecossistema.
- Redução de emissões – Alinhamento com metas de carbono zero.
- Eficiência no uso de recursos – Otimização de água, energia e matérias-primas.
Desafio Regulatórios
Enquanto a União Europeia e outros países desenvolvidos já possuem suas taxonomias há anos, o Brasil ainda busca equilibrar desenvolvimento econômico e preservação ambiental. Sem regras claras, há o risco de recursos destinados à sustentabilidade serem desviados para projetos que não cumprem seu propósito.
O Governo Federal trabalha na Taxonomia Sustentável Brasileira, prevista para 2026, que deve orientar políticas públicas e investimentos. Paralelamente, iniciativas como a Taxonomia Onda Verde, liderada pela Climate Ventures, buscam criar padrões alinhados às metas globais de emissão líquida zero até 2050.
Impacto Econômicos
Regulações internacionais, como a Lei Europeia contra o Desmatamento (EUDR) e o Mecanismo de Ajuste de Carbono (CBAM), já afetam produtos brasileiros como soja, carne bovina e café. Empresas que não se adaptarem podem perder espaço no mercado global.
No mercado financeiro, a Taxonomia Verde traz segurança para investidores, facilitando a comparação dos padrões ESG (Ambiental, Social e Governança) e reduzindo riscos. Estimativas indicam que o Brasil precisará de até R$ 15 trilhões até 2050 para cumprir suas metas climáticas, com investimentos em energia limpa, bioeconomia e infraestrutura verde.
Futuro Sustentável
A Taxonomia Verde não é apenas um conceito temporário — é uma revolução na economia global. Para o Brasil que tem um potencial imenso, representa uma oportunidade de liderar a bioeconomia, mas exige regulação robusta, inovação financeira e compromisso real do setor privado.
Em um ano marcado pela COP30, o país tem a chance de definir seu papel nessa transição. O desafio? Garantir que a sustentabilidade vire regra, não exceção.
Fonte: The Conversation